Vivemos em
um mundo inundado por preconceito, as minorias lutam cada dia mais por
visibilidade e respeito. Os movimentos LGBTT’s realizam paradas e manifestações
por todo o país, mas é raro ver uma lésbica recebendo destaque nesses
movimentos.
A sociedade
discrimina o gay, mas a lésbica, recebe esse preconceito em dose dupla. A
mulher é considerada frágil e na maioria das vezes não recebe o respeito da
sociedade machista em que vivemos.
A mulher, na
maioria das vezes, é vista como objeto sexual pela sociedade e, quando ela é
lésbica ela é vista como um brinquedo duplo, afinal de contas, ela vai e leva a
amiga para “festa”.
Quando a lésbica
é mais masculina e não desperta desejo em homens, ela é atacada, chamada de
sapatão, é diminuída pelas pessoas, inclusive por pessoas gays, por travestis,
por pessoas transexuais, pois o preconceito está presente entre a população
LGBTT. A figura feminina sempre é diminuída, inclusive entre alguns gays, que
se intitulam ativos e tratam seus namorados com o mesmo machismo que alguns
homens tratam suas namoradas.
Esse
preconceito, que acaba sendo de gênero, tem que ser combatido, precisamos de
organizações que valorizem a figura feminina e coloquem em seus manifestos a
figura feminina com um destaque maior, como fez o Movimento Gay de Minas no ano
passado que trouxe para a Parada do Orgulho LGBTT de Juiz de Fora o tema “Somos
todos femininos”, que teve como rainha a ativista Karina Santana.
Nós, que
militamos nessa causa temos que nos unir e pensar em acabar com a
discriminação, começando por nós mesmos. Temos que dar respeito às figuras
femininas, temos que apoiar as causas das lésbicas, pois união e respeito é
aquilo que precisamos para cobrar o nosso espaço na sociedade.